Fazer um fluxo de caixa perfeito é mais simples do que parece. Basta um pouco de dedicação e organização.

1. Você pode elaborar o fluxo de caixa em uma planilha eletrônica, usando programas como o Excel, ou ganhar agilidade ao optar por um software de gestão.

2. Lance em “contas a pagar” e “contas a receber” os compromissos já assumidos e os valores a receber conhecidos. Considere como recebimentos vendas à vista, vendas a prazo, em cheques, duplicatas, cartões e rendimentos de aplicações. Em pagamentos, contemple fornecedores, salários e encargos de funcionários, gastos com telefonia, internet, correios, manutenção de infraestrutura, despesas bancárias e financeiras, retirada de pró- labore, custos de terceiros (escritório de contabilidade e advocacia, por exemplo), impostos e contribuições, investimentos realizados, empréstimos e dívidas, entre outros.

3. As despesas que ainda não foram pagas, mas já são conhecidas, também entram em “contas a pagar”. Quanto mais você for preciso ao informar a sazonalidade das contas e as datas de vencimento, melhor a estimativa.

4. Em “contas a receber” também vale fazer estimativas, mas seja conservador, considere os meses de movimento mais forte ou mais fraco no momento de estabelecer uma média de recebimentos. E lembre-se: despesas são certas, receitas são incertas.

5. O ideal é que o saldo de caixa seja confirmado diariamente. Mas só o acompanhamento constante, mensal e anual, indicará se a empresa está saudável, se está obtendo lucro ou prejuízo em suas atividades operacionais.

Como um bom fluxo de caixa é ferramenta essencial para controle financeiro do negócio, recomendamos que você dedique um pouco de tempo ao preenchimento e análise da planilha.

Leve isso a sério e faça os preenchimentos de forma exata, você verá como os resultados futuros serão positivos.